EDUCAÇÃO COMUNITÁRIA




Semana 7
Vídeo-aula 26- UH-BATUK-ERÊ: UMA AÇÃO DE COMUNIDADE


A escola precisa combater todo e qualquer estigma porque, "enquanto a cor da pele for mais importante que o brilho dos olhos, sempre vai existir guerra" (Bob Marley). Nesse caso a única decisão plausível, seria aquela passível de promover mudanças.
O projeto realizado na EMEF Profª Esmeralda é um exemplo disso.
 Para que o trabalho acontecesse iniciaram-se 5 frentes:
* Encontros de formação;
* Oficinas de arte;
* Fóruns comunitários;
* Trilhas culturais e de observação
*  Apresentações internas e externas que favoreciam o protagonismo dos alunos.
Novamente aqui temos os alunos como protagonista e não como seres passivos à ação da escola. Por outro lado, a escola através dos alunos levanta sua voz diante da comunidade.



                


Semana 7
Vídeo-aula 25- RELAÇÕES COM AS COMUNIDADES E A POTÊNCIA DO TRABALHO EM REDE



Fonte: Blog Mangá e Poesia

Vivemos em uma sociedade frenética. Compartilhamos notícias em tempo real, e nos impactamos, pois nos vemos na mesma situação.
Tudo isso gera mais tensão entre as pessoa e, embora o acesso aos bens produzidos esteja mais fácil, também nos confrontamos com realidades de violência não apenas física, mas uma violência que se dá nos direitos humanos básicos.

Fonte: Portal Pró Menino


Objetivos:
  • Potencializar os recursos da comunidade
  • Fortalecer a implicação dos  diferentes atores de uma comunidade
  • problematizar as questões emergentes da comunidade coletivamente
  • Identificar estratégias de enfrentamento compartilhadas.
Um exemplo seria as dificuldades de relacionamento entre adolescentes, famílias e escola



Semana 6
Vídeo-aula 22- LAZER, JUVENTUDE E ESPORTES


escola-abertapb.blogspot.com


Para compreender a cultura e a identidade de um determinado grupo é preciso conhecer o espaço físico em que estão inseridos.
No entanto, a indústria cultural se aproveita dos elementos relacionados ao esporte-lazer-jovem.
Um jovem que pratica determinado tipo de esporte, se apropria de uma linguagem própria que não é comum no dia-a-dia, mas que sai dessa realidade específica e alcança a nossa realidade.
Pensando no pedaço, esse seria um espaço simbólico que segundo Magnani (p.116) "[...] se desenvolve uma sociabilidade básica, mais ampla que a fundada nos laços familiares, porém mais densa, significativa e estável que as relações formais e individualizadas impostas pela sociedade"

O pedaço seria um lugar de encontro de pares. A escola pode se tornar um desses espaços.

Semana 6
Vídeo-aula 21- LAZER, CULTURA E ELEMENTOS COMUNITÁRIOS


A atividade qualifica a condição do lazer. Um pescador, por exemplo, se estiver pescando como profissão, não é lazer. Ler um livro - se está voltado para um trabalho específico, não é lazer.
O papel do lazer tem relação com o divertimento e o desenvolvimento.
http://educatransforma.blogspot.com.br
"Um conjunto de ocupações às quais o indivíduo pode entregar-se de livre vontade, seja para repousar, seja para divertir-se, recrear-se e entreter-se ou ainda para desenvolver sua formação desinteressada, sua participção social voluntária ou sua livre capacidade criadora, após livrar-se ou desembaraçar-se de obrigações profissionais, familiares e sociais" (Jofre Dumazedier)


Semana 5
Vídeo-aula 18 - A VALORIZAÇÃO DA CULTURA CORPORAL DA COMUNIDADE NO CURRÍCULO ESCOLAR


Valorizar a cultura não é apenas incorporá-la à escola mas, se trata de o fazer de modo crítico, privilegiando a autonomia dos alunos

Assim, a linguagem corporal pretende transmitir uma mensagem. Poderíamos dizer que textos culturais corporais e está ligado a um sentido dentro da cultura onde está situada.

Dica de Leitura:
      


O livro pretende estender aos militantes da educação transformadora, as vivências e os resultados de uma pedagogia crítica da cultura corporal




Semana 5
Vídeo-aula 17 - TRANSFORMAÇÕES SOCIAIS, CURRÍCULO E CULTURA

O currículo não pode ser visto mais como um recorte cultural. Ele precisa contemplar o mundo real, acompanhar as mudanças sócio-culturais.


               

E AGORA? TUDO IMPLICA ESCOLHA!

Semana 4

Vídeo-aula 14 - A CARTOGRAFIA E A REPRESENTAÇÃO DOS LUGARES


Fonte: Fineart America
É importante compreender a função da cartografia, que sendo a representação da realidade de um território, logo, ele precisa ser lido, pois todo mapa é um texto.
Não é ler apenas legendas, mas significar a representação instituída que vem impregnada de sentidos de uma dada época e cultura, por isso também, não podemos ver os mapas como uma fonte neutra.
Os mapas vão se atualizando, redimensionando a partir da transformação do lugar e assim, dando novos sentidos aos lugares.


                

“Repensar a escola através de outros parâmetros, outros valores e começar a criar uma outra 
cultura de respeito ao outro, cidadania, desejo de conversar. E a cartografia pode ajudar nisso.” (Prof°Sonia Castellar).




Semana 4
Vídeo-aula 13 - A CIDADE COMO PROJETO EDUCATIVO


A cidade é o lugar de vivência das pessoas, logo conhecer sua história agrega um sentimento de pertencimento. Pertencimento dos alunos e da escola, àquele lugar.
Um projeto de estudo de território estimula a aprendizagem, porém, "não se trata, pois, da escola se abrir à comunidade, nem de esta se abrir à escola, mas de a comunidade organizar um “sistema” educativo, em que a escola se integra, em função de um projecto educativo integral e integrador (Pinto, 2001)". (http://www.aps.pt/cms/docs_prv/docs/DPR461180422234c_1.pdf)

Dica de Leitura: 


Imagem Produto

Os autores deste livro descrevem os elementos essenciais que inspiram os chamados Projetos Educativos de Cidade, em que Barcelona foi pioneira. Um grande movimento cidadão que envolveu não só as escolas da cidade, mas também os economistas e arquitetos, os empresários e aposentados, os artistas e cidadãos, nos quais incutiu a solidariedade e o desejo de participação.




Semana 3
Vídeo-aula 10 - DEMOCRACIA E EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS


O modo de vida dentro da escola rege as relações em seu interior e essas relações saltam para além da sala de aula e do pátio. A escola tem sido democrática a ponto de criar disposição nas pessoas de agirem democraticamente.
A escola que se propõe  a educar para a cidadania, não pode se negar à prática da democracia em todas as relações interpessoais e também, nas relações com o conhecimento. Cria-se dentro desse espaço um ambiente favorável aos direitos humanos. É a união do discurso e da prática.
"... a EDH é, antes de tudo, um modo de vida que deve orientar a convivência social e escolar" (BRASIL, 2009).
Assim, educar em direitos humanos é, não ter que reparar esses mesmos direitos, lá adiante. A EDH é a prevenção.
http://gajop.org.br/justicacidada/?p=1902

Como a escola vem lidando com a diferença? Qual o papel dos educadores na luta contra o preconceito e na promoção da igualdade e da equidade? Quais os desafios atuais na avaliação de políticas específicas para minorias no campo da educação? Que avanços e retrocessos ocorrem e quais as estratégias para uma perspectiva de intervenção transformadora, como preconiza a Educação em Direitos Humanos? 
Leia mais em: http://polouabcamocim.blogspot.com.br/2012/05/i-seminario-politicas-publicas-e.html
Fonte: Blog Grafar

As cinco dimensões da EDH nos diz que é preciso:
1) Apreender os conhecimentos sobre DH;
2) Afirmar os valores, atitudes e práticas sociais que expressem a cultura dos DH ;
3) Formar uma consciência cidadã;
4) Desenvolver processos metodológicos participativos e de construção coletiva;
5) fortalecer as práticas individuais e sociais que gerem ações e instrumentos em favor da promoção, da proteção e da defesa dos DH.


Semana 3
Vídeo-aula 9 - EDUCAÇÃO COMUNITÁRIA E DIREITOS HUMANOS


A associação da educação comunitária no contexto escolar é ainda muito recente, no entanto ela faz com que nos voltemos para a educação antes de sua sistematização em quatro paredes, como se dá na educação tradicional.
A comunidade pode ser objeto de discussão dentro da escola e conteúdo, para isso é preciso articular os temas do entorno e os conteúdos curriculares, promovendo uma verdadeira formação para cidadania.


De que nos adianta cartilhas ou cartas, se a escola não 

comprar a ideia de se reinventar? 


"Aprender na comunidade, com ela e para ela" (Freire, 1995). Abrir a escola é um primeiro passo para sociedades mais humanista, cujos valores estão centrados, muito mais no direito do outro, do que em meras obrigações regradas por normas.

   Ziraldo publicou em 2008 em parceria com o Ministério da Educação e a Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH) uma cartilha ilustrada direcionada ao público infanto-juvenil, que em 36 páginas mostra os 30 artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

    Em destaque no blogger da CDH o link que disponibiliza a cartilha. (http://cdhdivinopolis.blogspot.com.br/2011/01/direitos-humanos-para-todas-as-idades.html)


A escola precisa aceitar que toda a comunidade 

é um espaço educativo.


Cabe à escola descobrir quais os parceiros que podem ajudá-la a ampliar o processo educativo. É preciso um olhar atento e, um ato generoso de abrir as portas da escola, estendendo a educação para além dos muros da escola.
Semana 2
Vídeo-aula 6 - EDUCAÇÃO COMUNITÁRIA E QUESTÕES DE GÊNERO NA ESCOLA

As questões de gênero dentro da escola precisam atravessar os conteúdos disciplinares e alcançar as necessidades reais de agregação de valores, com equidade. De modo que os direitos humanos estejam acima da generificação.
É impossível trabalhar os conflitos de gênero sem conhecer a comunidade na qual o grupo escolar está inserido. Nesse caso, a educação comunitária é de vital importância, pois ela permite uma intervenção muito mais apropriada, sendo que esta parte do próprio grupo, mas sob orientação da escola, ela estará pautada na ética e cidadania.
"A  partir dos atos da criança, vê-se que as diferenças comportamentais são facilmente averiguadas nas proposições das brincadeiras, brinquedos, ou mesmo em qualquer outra atividade que demonstre a existência de papéis generificados. Conforme Brougère (2004) “Nos processos de socialização e formação da identidade das crianças constroem-se práticas de escolha de brinquedos e de brincadeiras por gênero e por sexo e criam-se os estereótipos."-
(http://adolescercomvalores.wordpress.com/2012/10/27/video-aula-22as-questoes-de-genero-no-cotidiano-escolar/)





Semana 2
Vídeo-aula 5 - PROTAGONISMO JUVENIL E PARTICIPAÇÃO ESCOLAR

Toda escola que deseja reinventar o seu cotidiano precisa incentivar a participação do jovem no funcionamento da escola. Tal participação também garante a construção da Ética e da Cidadania.

"Protagonismo é a atuação construtiva de adolescentes e jovens a partir da efetiva participação social. Envolvendo-se tanto com as questões da própria adolescência/juventude, como com as questões sociais e de sua comunidade, o adolescente pode contribuir para assegurar os seus direitos, para auxiliar na resolução de problemas de seu circulo social, da sua escola e outros espaços... Pensando no global (o planeta) e atuando localmente..." 
http://protagonismoradiodoc.blogspot.com.br/2011/06/protagonismo-juvenil-gravacao.html


Eu não sou você… Você não é eu!
Mas sei muito de mim vivendo com você.
E você sabe muito de você vivendo comigo?
Eu não sou você… Você não é eu!
Mas me encontrei comigo e me vi enquanto olhava pra você.
Na sua, minha insegurança…
Na sua, minha desconfiança…
Na sua, minha competição…
Na sua, minha birra infantil…
Na sua, minha opinião…
Na sua, minha omissão…
Na sua, minha firmeza…
Na sua, minha impaciência…
Na sua, minha prepotência…
Na sua, minha fragilidade doce…
Na sua, minha mudez aterrorizada.
E você se encontrou e se viu quando olhava pra mim?
Eu não sou você… Você não é eu!
Mas to vivendo minha solidão que conversei com você.
E você conversou comigo na sua solidão ou fugiu dela, de mim, de você?
Eu não sou você… Você não é eu!
Mas sou mais eu, quando consigo lhe ver, porque você me reflete…
No que ainda sou,
No que eu já sou e no que eu quero vir a ser…
Eu não sou você… e você não é eu!
Mas somos parceiros e parceiras, companheiros e companheiras,
mais humanizados e humanizadas,
enquanto somos capazes de, diferentemente,
Eu ser eu, vivendo com você e você ser você vivendo comigo.


Semana 1
Vídeo-aula 2 - FÓRUM ESCOLAR DE ÉTICA E DE CIDADANIA


O Fórum escolar, é um espaço de discussão que possibilita maior articulação entre escola-comunidade, discutindo soluções e, propondo soluções. Podem participar membros da escola e da comunidade, sejam segmentos comerciais, instituições, ongs e alunos.
A escola, pensa o fórum muitas vezes, omo uma rédea para a escola, em vez de pensá-lo como forças que se unem em favor do desenvolvimento do aluno e assim do crescimento da comunidade.
Porém, enquanto se pensar a escola, intocável e detentora de todo conhecimento, não é possível alcançar a comunidade. 
Enquanto a escola marginaliza a comunidade para manter seu status e poder, esta fica marginalizada em relação à comunidade. A precisa de novos caminhos que lhe permita a inserção na comunidade e, o fórum nos traz a possibilidade de construirmos coletivamente esses caminhos.


Semana 1
Vídeo-aula 1 - A ESCOLA E AS RELAÇÕES COM A COMUNIDADE


A proposta de uma educação que vai além dos muros da escola, não busca apenas valores os conhecimentos que o aluno traz para a sala de aula, mas valorizar a própria comunidade como espaço de aprendizagem (Prof. Ulisses), tal qual o era antes da invenção da escola.
Atravessar as paredes, enxergar o outro lado, perceber o “todo” e que fazemos parte dele é possível e necessário.
A escola precisa se conectar com a comunidade, não apenas abrindo suas portas para a comunidade, mas articulando escola e comunidade,  promovendo o protagonismo dos alunos. Desse modo, as questões da comunidade se tornam ponto de partida para discussão dos próprios conteúdos disciplinares.
Sair da escola gera insegurança, pois tira a escola de sua zona de conforto, confrontando-a com o mundo real. Sair da escola, no entanto, não é apenas para tornar a aula mais interessante, mas o confronto   confronto com o mundo real permite discutir os problemas da comunidade. Temos assim, o trabalho efetivo com os temas transversais.

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